Em mais um passo para tornar a Biblioteca Comunitária acessível para pessoas com deficiência, apresentamos em conjunto com as bibliotecas CTC/D e CAp/B, o projeto enviado ao Programa Protec com a temática "Acessibilidade na Rede Sirius: a Biblioteca Comunitária como o ponto de partida".
sexta-feira, 11 de novembro de 2022
Visita durante a 31ª UERJ Sem Muros
Nesta terça-feira, dia
08/11, a Biblioteca Comunitária recebeu a visita dos alunos do Colégio
Estadual Professor Ernesto Faria. A turma veio à Universidade participar
da 31ª UERJ Sem Muros. Foi uma alegria recebê-los!
segunda-feira, 7 de novembro de 2022
Cadastro
Mesmo quem não tem vínculo com a UERJ pode fazer cadastro na Biblioteca Comunitária para fazer empréstimo domiciliar de livros na nossa biblioteca. A Biblioteca Comunitária está localizada no Campus da UERJ Maracanã, 1. andar, bloco C, sala 1.002.
sexta-feira, 4 de novembro de 2022
Geladeiroteca
Vocês conhecem a geladeiroteca?
A
geladeira fica ao lado da Biblioteca Comunitária, no 1. andar, bloco C,
da UERJ campus Maracanã. É possível pegar e deixar livros e revistas na
geladeira, como um "pegue-e-leve".
quarta-feira, 19 de outubro de 2022
Segundo semestre letivo de 2022
segunda-feira, 13 de junho de 2022
Primeiro semestre letivo de 2022
As aulas do 1º semestre letivo de 2022 da graduação começam neste dia 13 de junho, agora de forma presencial. A Biblioteca Comunitária deseja boas vindas aos alunos e professores e convida a comunidade acadêmica a visitar nossa biblioteca, localizada no campus da UERJ Maracanã, 1º andar, bloco C, sala 1.002.
sexta-feira, 25 de março de 2022
Dia Nacional do Orgulho Gay
Dia 25 de março é o comemorado o dia nacional do orgulho gay.
Mas por que escolheram a palavra orgulho?
Porque orgulho é o oposto de vergonha.
Por muitos anos, a orientação
sexual era motivo de polêmicas, preconceitos, segregações e violência.
O movimento que originou a data
teve início depois da Rebelião de Stonewall em 1969, na cidade de Nova York, que
procurava normalizar a sexualidade dos indivíduos a fim de que não sintam
vergonha de seus corpos, nem de sua orientação.
Desde 1969 muitas conquistas foram
alcançadas como criminalização da LGBTfobia, fim da criminalização da
homossexualidade e das penas correlatas, fim dos tratamentos de “cura gay”,
políticas públicas pelo fim da discriminação, maior representatividade da
comunidade nos meios de comunicação etc.
No Brasil, até a década de 1980 o termo
“homossexualismo” ainda era visto como um transtorno sexual pelo Código de
Saúde do Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social.
De lá pra cá, muita coisa mudou. Um dos
avanços foi o Art. 1.723 do Código Civil de 2002, que reconhece como entidade
familiar a união entre o homem e a mulher, deve ser interpretado conforme à
Constituição para incluir a união entre pessoas do mesmo sexo como entidade
familiar, por também ser espécie de família.
Com isso, houve uma revisão de
institutos jurídicos, validando a união estável homoafetiva, sendo aplicadas as
mesmas regras que a heteroafetiva.
Assim, os casamentos e uniões
homoafetivas devem ter o mesmo regime jurídico protetivo conferido aos casais
heterossexuais, garantindo direito à pensão, divisão de bens e herança.
A partir da equiparação jurídica das uniões estáveis homoafetivas
às uniões estáveis heteroafetivas autorizou-se também a adoção por casal
homoafetivo.
Esses grandes avanços são motivo de muita alegria para a comunidade
LGBT mas ainda há muito o que se conquistar. A luta por direitos iguais deve
ser constante e toda a sociedade pode apoiar a causa!
Referências
ROLIM, Marcio. Dia Nacional do Orgulho
Gay: o que temos a celebrar? Observatório G. Disponível em: https://observatoriog.bol.uol.com.br/noticias/dia-nacional-do-orgulho-gay-o-que-temos-a-celebrar. Acesso em: 18 mar. 2022
Dia do orgulho LGBTQIA+: o que foi a
revolta de Stonewall que deu origem à comemoração. BBC Brasil. Disponível
em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-48432563#:~:text=Esse%20evento%20ocorrido%20no%20bar,debate%20p%C3%BAblico%20e%20as%20ruas.
Acesso em: 18 mar. 2022
Orgulho: 10 Direitos Conquistados Pela
Comunidade LGBT+. Martello Legal. Disponível em: https://marello.legal/novidades/direitos-lgbt-lesbica-gay-homossexual-casamento-heranca-pensao-homofobia-genero.
Acesso em: 18 mar. 2022
segunda-feira, 21 de março de 2022
Dia mundial da poesia
Em 1999, na XXX Conferência Geral da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), em 1999, foi escolhido o dia 21 de março para homenagear a poesia, promover a diversidade das línguas e intensificar os intercâmbios entre culturas.
O Dia Mundial da Poesia é uma
data que comemora não só a arte de fazer poemas, mas o papel que a poesia
representa em qualquer sociedade, por ser instrumento de união e de
contestação. Assim, todos os anos, a Unesco emite uma mensagem comemorativa que
coloca o foco em temáticas ou problemas que eventualmente podem ser discutidos
pela arte poética.
Portanto, a data visa exaltar a
importância da reflexão sobre o poder da linguagem e do desenvolvimento das
habilidades criativas orquestradas por uma subjetividade, a do poeta, que, por
sua vez, abre-se à experiência subjetiva de seus leitores, e estes podem
ampliar seu conhecimento de mundo com base nas experiências poetizadas.
Para celebrar a data, vamos
relembrar alguns poetas e poetisas célebres nacionais:
- Vinícius de Moraes (1913 –
1980)
Também conhecido como “poetinha”,
Vinícius fez história na Bossa Nova escrevendo poemas e canções
internacionalmente famosos. Boêmio por vocação, o carioca gostava de escrever
em bares em parceria de seu amigo Tom Jobim e as mulheres eram sua grande
inspiração. Garota de Ipanema (1962), Chega de Saudade (1956) e Eu Sei Que Vou
Te Amar (1958) são suas obras principais.
- Cora Carolina (1889 – 1985)
Foi uma poetisa e contista
brasileira. Considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras, ela
teve seu primeiro livro publicado em junho de 1965, quando já tinha quase 76
anos de idade, apesar de escrever seus versos desde a adolescência. Poemas dos
Becos de Goiás e estórias mais (1965), Meu Livro de Cordel (1976) e Vintém de
Cobre - Meias confissões de Aninha (1983) são suas mais célebres escritas.
- Carlos Drummond de Andrade
(1902 – 1987)
Mineiro de Itabira, ele foi um
grande poeta da segunda geração do Modernismo Brasileiro. Suas obras são
pautadas no existencialismo, sentido da vida e da morte, críticas políticas.
Uma forte característica é o linguajar tipicamente mineiro utilizado em seus
versos. Alguma poesia (1930), Brejo das almas (1934) e Sentimento do Mundo
(1940) são suas obras de destaque.
- Cecília Meireles (1901 – 1964)
Apesar de carioca, Meireles morou
em diversas partes do mundo, o que influenciou sua escrita. Assim como Drummond
de Andrade, Cecília é considerada uma grande poetisa da segunda geração do
Modernismo Brasileiro. Amplamente premiada, Cecília teve suas obras traduzidas
em diversos idiomas e distribuída pelo mundo. Espectros (1919), Nunca mais... e
Poemas dos Poemas (1923), Romanceiro da Inconfidência (1953) são suas obras de
destaque.
Referências
SOUZA, Warley. Dia mundial da poesia. Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/21-de-marco-dia-mundial-da-poesia.htm.
Acesso em: 19 mar. 2022
GUIMARÃES, Leandro. Dia mundial da poesia. Mundo Educação.
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/21-de-marco-dia-mundial-da-poesia.htm.
Acesso em: 19 mar. 2022
sexta-feira, 11 de março de 2022
Dia do Bibliotecário
A data, comemorada em todo
território nacional, foi escolhida em homenagem ao bibliotecário por vocação
Manuel Bastos Tigre, nascido em 1882.
Engenheiro de formação, Bastos
Tigre foi aos Estados Unidos em 1906 para se especializar em eletricidade.
Porém, ao conhecer o bibliotecário Melvil Dewey, o desenvolvedor do sistema de
Classificação Decimal (CDD), Tigre abandona a área de engenharia e passa a
atuar como bibliotecário.
Atuou no Museu Nacional do Rio de
Janeiro como primeiro bibliotecário concursado no Brasil, lidando sempre com a
vertente de classificação decimal dos itens de informação. Sua paixão pela
biblioteconomia era tamanha que permaneceu atuando até mesmo após sua aposentadoria,
acumulando 40 anos no exercício da profissão.
Além disso, Manuel também era
escritor e publicou diversas obras, dentre poesias e sonetos humorísticos. Suas
contribuições para a cultura brasileira e a atuação bibliotecária foi de
extrema importância, trazendo modernidade e dinamicidade na organização dos
acervos.
LOPES, Ana Suely. O dia do
bibliotecário no Brasil. Infotecários. Disponível em: https://www.infotecarios.com/dia-do-bibliotecario-no-brasil/#.YiuOanrMLIV.
Acesso em: 11 mar. 2022.
FANGUEIRO, Maria do Sameiro.
Bastos Tigre. Biblioteca Nacional Digital. Disponível em: http://bndigital.bn.gov.br/dossies/periodicos-literatura/personagens-periodicos-literatura/bastos-tigre/.
Acesso em: 11 mar. 2022.
terça-feira, 8 de março de 2022
História do Dia Internacional da Mulher
O Dia Internacional da Mulher existe, enquanto data
comemorativa, como resultado da luta das mulheres por meio de manifestações,
greves, comitês etc. Essa mobilização política, ao longo do século XX, deu importância
para o 8 de março como um momento de reflexão e de luta. A construção dessa
data está relacionada a uma sucessão de acontecimentos.
Uma primeira história que ficou muito conhecida como
fundadora desse dia narra que, em 8 de março de 1857, 129 operárias morreram
carbonizadas em um incêndio ocorrido nas instalações de uma fábrica têxtil na
cidade de Nova York. Supostamente, esse incêndio teria sido intencional,
causado pelo proprietário da fábrica, como forma de repressão extrema às greves
e levantes das operárias, por isso teria trancado suas funcionárias na fábrica
e ateado fogo nelas. Essa história, contudo, é falsa e, por isso, o 8 de março
não está ligado a ela.
Existe, no entanto, outra história que remonta a um incêndio
que de fato aconteceu em Nova York, no dia 25 de março de 1911. Esse incêndio
aconteceu na Triangle Shirtwaist Company e vitimou 146 pessoas, 125 mulheres e
21 homens, sendo a maioria dos mortos judeus. Essa história é considerada um
dos marcos para o estabelecimento do Dia das Mulheres.
As causas desse incêndio foram as péssimas instalações
elétricas associadas à composição do solo e das repartições da fábrica e,
também, à grande quantidade de tecido presente no recinto, o que serviu de
combustível para o fogo. Além disso, alguns proprietários de fábricas da época,
incluindo o da Triangle, trancavam seus funcionários na fábrica durante o
expediente como forma de conter motins e greves. No momento em que a Triangle
pegou fogo, as portas estavam trancadas.
Influência do movimento operário
O acontecimento em Nova York é significativo, pois
evidenciou a precariedade do trabalho no contexto da Revolução Industrial.
Isso, no entanto, não pode apagar a influência da luta operária e dos
movimentos políticos organizados pelas mulheres. Sendo assim, é importante
afirmar que o Dia Internacional da Mulher não foi criado por influência de uma
tragédia, mas sim por décadas de engajamento político das mulheres pelo
reconhecimento de sua causa.
A mobilização política de mulheres trabalhadoras contra a
desigualdade de gênero, no âmbito profissional, foi uma das grandes influências
para o 8 de março.
Em 1910, na cidade de Copenhague, ocorreu o II Congresso
Internacional de Mulheres Socialistas, que foi apoiado pela Internacional
Comunista. Nesse evento, Clara Zetkin, membro do Partido Comunista Alemão,
propôs a criação de um Dia Internacional da Mulher, sem, entretanto, estipular
uma data específica.
Essa proposta era fruto tanto do feminismo, que ascendia
naquela época, quanto das correntes revolucionárias de esquerda, como o
comunismo e o anarquismo. Clara Zetkin era engajada com campanhas que defendiam
o direito das mulheres no âmbito trabalhista. Sua proposta visava a
possibilitar que o movimento operário pudesse dar maior atenção à causa das mulheres
trabalhadoras.
O incêndio de 1911 viria a ser sugerido, nos EUA, como dia
simbólico das mulheres (tal como sugerido por Clara Zetkin). A maioria dos
movimentos reivindicavam melhorias nas condições de trabalho nas fábricas e,
por conseguinte, a concessão de direitos trabalhistas e eleitorais (entre
outros) para as mulheres.
Vários protestos e greves já ocorriam na Europa e nos
Estados Unidos desde a segunda metade do século XIX. O movimento feminista e as
demais associações de mulheres capitalizaram essas manifestações, de modo a
enquadrá-las, por vezes, à agenda revolucionária. Foi o que aconteceu em 08 de
março de 1917, na Rússia.
O ano de 1917, na Rússia, foi fortemente marcado pelo ciclo
revolucionário que derrubou a monarquia czarista. Nesse clima de agitação
revolucionária, as mulheres trabalhadoras do setor de tecelagem entraram em
greve, no dia 8 de março, e reivindicaram a ajuda dos operários do setor de
metalurgia. Essa data entrou para a história como um grande feito de mulheres
operárias e também como prenúncio da Revolução Bolchevique.
Texto extraído integralmente do Brasil Escola
Referência
SILVA, Daniel Neves. 8 de março – Dia Internacional da
Mulher. Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-da-mulher.htm. Acesso
em 25 de fev. de 2022.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022
Hilda Hilst
Hilda Hilst nasceu em 21 de abril de 1930, em Jaú, no estado de São Paulo. Foi uma ficcionista, cronista, dramaturga e poeta brasileira, considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século 20.
Provocadora, polêmica, questionadora, autora de prosa e
poesia, a escritora ficou especialmente conhecida pelos seus versos
apaixonados.
Seu primeiro livro de poemas foi Presságio (1950), lançado
na cidade de São Paulo. Em 1953, ela se graduou em direito, porém só atuou na
profissão por um ano. Foi quando decidiu se dedicar exclusivamente à escrita.
Em 1965 Hilda finaliza a construção de sua casa em Campinas,
e a batizou de Casa do Sol. É nesta casa que a escritora mergulha no mundo
literário e produziu mais de 80% de suas obras na residência.
Foi em 1968 que Hilda Hilst conheceu o escritor Caio
Fernando Abreu (1948-1996), com quem desenvolveu uma grande amizade. Além dele,
outros artistas moraram na Casa do Sol, que se tornou um reduto cultural. Entre
eles, José Luís Mora Fuentes (1951-2009), Olga Bilenky e Edson Costa Duarte.
Em seus quase 50 anos de carreira, Hilda escreveu mais de
quarenta obras dentre poesia, teatro e ficção. Seus textos são marcados pela
linguagem inovadora e abrangente. Hilst recebeu importantes prêmios literários
brasileiros como: Jabuti (1984 e 1994), APCA (1977, 1981 e 2003), entre outros.
Seus textos brincam com a atemporalidade, onde real e
imaginário se fundem, e seus personagens são questionadores, em busca do
essencial e da compreensão, demonstrando sempre a fragilidade humana.
Devido ao tamanho sucesso, seus livros esgotavam facilmente.
Hoje em dia é possível adquirir suas obram em português, italiano, francês,
inglês, alemão e espanhol.
Hilda Hilst faleceu na madrugada de 4 de fevereiro de 2004,
aos 73 anos.
O acervo pessoal deixado pela escritora se divide, hoje, entre a Sala de Memória Casa do Sol — onde há, inclusive, produções inéditas — e o Centro de Documentação Cultural Alexandre Eulálio da Universidade Estadual de Campinas (Cedae-Unicamp).
Referências
Hilda Hilst. Disponível em: http://www.hildahilst.com.br/hilda.
Acesso em: 17 fev. 2022
SOUZA, Warley. Hilda Hilst; Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/hilda-hilst.htm.
Acesso em: 17 fev. 2022